Não basta dizer que resulta...1998 Casa da Cultura de Vila Nova de Famalicão
«Por vezes basta-me um breve trecho que se abre no meio de uma paisagem incongruente, um aflorar de luzes no nevoeiro, o diálogo de dois transeuntes que se encontram durante as suas deambulações, para pensar que partindo dali juntarei peça a peça a cidade perfeita, construída de fragmentos misturados com o resto, de instantes separados por intervalos, por sinais que alguém manda sem saber quem os apanha.»
As cidades invisíveis, Italo Calvino.
Sono… reúne um conjunto de pinturas que exploram a textura e o espectro de cores da paisagem que me rodeia, e que serviram de suporte para o desenho imediato de figuras.
Sinto que, pouco a pouco, a realidade vai-se desentranhando do sonho e vice-versa.
Paulo Almeida